. Rasgando a madrugada!
Rasgar em véus dulcíssimos
Sorver o orvalhar nos cimos
Rasgar os fios da antemanhã
Sorver o néctar da hora sob afã.
Rasgar em prelúdios os versos alados
Beber elixires sob sonata, embriagados
Rasgar suculenta a madrigal manhã,
Beber e extasiar-se na Vinha -
Santa, que escorre e rege
O pulsar da vida que evola
Volátil, ao rasgar...
Madrugada que não cala,
Vermelhiça que surge...
Brevemente, por sangrar!